BERÇÁRIO

Bercário

Quase tudo o que um adulto precisa para viver é adquirido durante o primeiro ano de vida. Cada mês significa mais um passo na evolução dos sentidos, pois até os dois anos a criança aprimora habilidades, aprende a utilizá-las intencionalmente, forma a base de seu raciocínio e desenvolve as emoções.

A Escola Meu Castelinho tem o papel importante de auxiliar nesse processo, por isso oferece às crianças situações de busca por meio de experiências que lhe permitam descobrir o mundo, conhecer-se e aprender a conviver, a partir de cada fase de desenvolvimento.

Berçário I
Corresponde aproximadamente: A partir de 3 meses
Berçário II
Corresponde aproximadamente: A partir de 8 meses
Berçário III
Corresponde aproximadamente: A partir de 1 ano
 

 

 

Durante a primeira infância o desenvolvimento de habilidades motoras acontece paralelamente ao desenvolvimento cognitivo, por isso as competências motoras são consideradas critérios para a transição de fases, que pode ocorrer a qualquer tempo durante o ano, a depender exclusivamente do desenvolvimento de cada criança.

Acreditamos que cada indivíduo desenvolve-se em seu tempo e o respeito ao percurso individual é essencial no trabalho com as crianças pequenas, especialmente com os bebês.

 

 

VIVÊNCIAS PEDAGÓGICAS

Nesta faixa etária as crianças descobrem o mundo a partir da interação com materiais e pessoas. Na medida em que se relacionam com o ambiente, descobrem as próprias possibilidades diante dos recursos materiais e compartilham situações de descoberta com seus pares, nas quais aprendem a conviver. Dessa forma desenvolvem diversas capacidades, para aos poucos atuarem no mundo que as cerca.
Para garantir o desenvolvimento de habilidades físicas, cognitivas, emocionais e sociais o Meu Castelinho oferece às crianças um ambiente que estimula a curiosidade, por meio de atividades envolventes e vivências, nas quais descobrem o prazer de brincar e a liberdade de movimentos de forma espontânea. As propostas são especialmente planejadas para cada estágio de desenvolvimento.

Brincadeiras Livres

A brincadeira livre é essencial para o processo de aprendizagem das crianças, pois estimula a curiosidade, a autoestima e a autoconfiança. O planejamento de momentos livres conta com espaços e materiais diversificados, que potencializam as experiências naturais das crianças na descoberta do mundo ao seu redor.
A partir de diversas experiências, as crianças experimentam, descobrem, inventam e aprendem. Na interação com materiais estruturados (brinquedos) e não estruturados (objetos diversos, como: rolo de papel, caixas, tecidos, formas, etc.), elas iniciam seu processo criativo, atribuem novos significados, desenvolvem a concentração e a atenção.

Exploração e desenvolvimento da oralidade

O estímulo à linguagem acontece durante o cotidiano, de forma espontânea em momentos da rotina, como alimentação, higiene e interação, nos quais as educadoras conversam, cantam músicas, nomeiam objetos e verbalizam situações do dia a dia, para que os bebês desenvolvam a oralidade, o hábito de cantar e ampliem o repertório verbal.
A escola também oportuniza diversas atividades específicas para o desenvolvimento da oralidade, como as Rodas de Histórias e de Músicas, que contam com diversos recursos, como: interatividade, diversidade de sons e entonações de voz, diferentes objetos e instrumentos, para chamar a atenção das crianças e motivá-las a participar.
O contato com músicas de diferentes gêneros, com objetos e materiais que produzem diversos sons contribuem com o desenvolvimento da percepção auditiva, expressão musical, ritmo, expressão oral e corporal. Os grupos participam de vivências de Musicalização, com uma educadora musicista, que possibilita a ampliação dessas vivências.

Psicomotricidade

As crianças pequenas desvendam a si próprias a partir do movimento que produzem com todo o corpo. Descobrem seu tamanho ao passar em um lugar apertado ou entrar em uma bacia; percebem sua altura ao ficar em pé e observar a distância do chão; e se dão conta que seus movimentos as levam até algo que lhes interessa.
Atividades com blocos de espuma e de encaixes, bolas, almofadas, cestos, dentre outras são planejadas no cotidiano dos pequenos, de acordo com as necessidades de desenvolvimento motor de cada faixa etária, e contribuem para a ampliação da coordenação motora, do equilíbrio e dos reflexos. Nessas propostas, as crianças são incentivadas a percorrer circuitos, equilibrar-se nas bolas ou andar em superfícies instáveis. O olhar de educadores especialistas nas áreas de fisioterapia e psicomotricidade ampliam as oportunidades de desenvolvimento dos bebês durante essas vivências.

Experiências Sensoriais

As experiências sensoriais são ricos recursos de aprendizagem, pois possibilitam às crianças perceberem os efeitos das próprias ações, por meio da manipulação de diferentes materiais – como bolinhas de gel, farinha, frutas, entre outros.
Essas vivências oferecem oportunidades de desenvolvimento das percepções, da atenção, da coordenação viso motora e manual, da iniciativa e da criatividade. Além disso aproximam as crianças de conceitos físicos e químicos, como consistência, temperatura, volume, peso, cores, formas, dentre outros, que serão formalizados nas próximas etapas de sua escolaridade. A partir do BIII essas propostas são ampliadas, através do contato com materiais plásticos, como: massinha, giz de cera, tintas, papéis com texturas e cores diferenciadas, entre outros.

Descoberta do mundo natural

As crianças estabelecem relações com o meio ambiente desde cedo, em suas explorações durante as brincadeiras. Nesse processo, desenvolvem a capacidade de investigar e elaborar hipóteses pela interação que estabelecem com objetos, pessoas e elementos da natureza. Durante o cotidiano, as crianças têm contato com a natureza – elementos naturais presentes no jardim, como plantas e animais – para que desenvolvam o respeito e a noção de que são parte desse meio.

Primeira Infância

Durante a primeira infância o desenvolvimento de habilidades motoras acontece paralelamente ao desenvolvimento cognitivo, por isso as competências motoras são consideradas critérios para a transição de um grupo para o outro nesta fase, que pode ocorrer a qualquer tempo durante o ano, a depender exclusivamente do desenvolvimento de cada criança. Acreditamos que cada criança desenvolve-se em seu tempo e o respeito ao percurso individual é essencial no trabalho com as crianças pequenas, especialmente com os bebês.

Rotinas e Horários

A rotina oferece segurança aos bebês, pois possibilita o reconhecimento da sequência dos acontecimentos, uma vez que ainda não têm noção temporal. A regularidade das situações torna as vivências escolares cada vez mais familiares, contribui com a formação da autoconfiança e de hábitos importantes. Dessa forma, sugerimos que as crianças frequentem o Berçário diariamente e que as famílias, após definirem o horário de frequência, procurem cumpri-lo, para a organização da rotina de cada bebê, de acordo com as necessidades individuais.

Nos momentos iniciais de acolhimento no Berçário, a rotina que o bebê traz de casa é mantida (alimentar, de sono e higiene), para que se sinta seguro no ambiente escolar. No grupo do BI a rotina é estabelecida exclusivamente a partir das necessidades de sono e alimentação, que são intercaladas com momentos de higiene e vivências. Gradativa e naturalmente, na interação e no contato com outras crianças, criam-se novos hábitos.

Saiba mais sobre a rotina de hábitos no berçário
A partir do BII as crianças iniciam uma adaptação para uma nova fase, na qual os horários de alimentação, sono, banho e estimulação passam a ser fixos, para que a rotina seja compartilhada por todos. Durante esse período de transição a criança será preparada para uma nova fase, em que passará a:

– Dormir no colchonete

– Comer alimentos sólidos

– Tomar líquidos (água e suco) no copo com bico de transição

– Usar a marcha como principal forma de locomoção

A partir do BIII a criança é incentivada a executar atitudes cotidianas como: lavar as mãos, escovar os dentes, alimentar-se, dentre outras essenciais para desenvolver autoconfiança e, aos poucos, conquistar autonomia e independência.